A luxação pode ser definida tecnicamente como a perda da congruência articular, ou seja, quando um osso sai por completo de sua posição anatómica correta. Pode acontecer com qualquer articulação do corpo, como ombro, cotovelo, joelho, tornozelo e dedos, por exemplo.

De acordo com o ortopedista Rodrigo Vetorazzi, essa é uma situação grave, muitas vezes até pior que fraturas ósseas. Por isso, nesses casos, a redução (ato de colocar a ligação no lugar) e estabilização são consideradas ações de urgência ortopédica.

Tipos de luxação

As luxações podem ser separadas de algumas formas, sendo as principais:

  • Luxações traumáticas ou atraumáticas: associadas a um evento traumático com causador da luxação
  • Luxações congénitas ou adquiridas: as luxações congénitas aparecem em recém-nascidos ou bebés em decorrência de malformações anatómicas. Podem estar associadas também a algumas síndromes genéticas. Por vezes, o diagnóstico é feito tardiamente por dificuldades ou mesmo falta de suspeição clínica. No caso das adquiridas, acontecem por diferentes fatores, como traumas não associados à formação articular intra-uterina
  • Luxação primária ou recorrente: pode-se definir a luxação primária como a primeira que ocorre e a recorrente, ou recidiva, quando a luxação acontece repetidas vezes na mesma articulação, independente da causa. Normalmente, há algum fator anatómico predisponente associado.
    (Fonte: minhavida)